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Jovens Aprendizes Avaliam Positivamente a Integração nas Organizações

As empresas brasileiras estão avançando no acolhimento de jovens aprendizes, revela uma pesquisa realizada pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego e a consultoria global Great Place to Work. A pesquisa, que analisou as opiniões de mais de 48 mil jovens e adolescentes, tece um panorama otimista em relação à integração e ao desenvolvimento pessoal desses iniciantes no mercado de trabalho.

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De acordo com os dados obtidos, o acolhimento foi o quesito mais bem avaliado, com os aprendizes atribuindo média de 8,62 em uma escala de 10 pontos. Esse índice demonstra que as organizações estão empreendendo esforços significativos para integrar esses novos colaboradores às suas equipes, promovendo um ambiente inclusivo e solidário.

Resumindo

  • Pesquisa com 48 mil jovens e adolescentes mostra satisfação com a integração em empresas brasileiras através do programa de jovem aprendiz.
  • Acolhimento, satisfação pessoal, diversidade e inclusão, e desenvolvimento interno são altamente avaliados pelos jovens aprendizes.
  • Cerca de 75% dos jovens se sentiriam felizes se fossem efetivados nas empresas onde atuam, indicando um ambiente corporativo positivo.
  • A pesquisa sugere melhorias em áreas como espaço para sugestões e acompanhamento no desenvolvimento de carreira, com apenas 59% dos jovens sentindo suporte dos gestores.
  • O “Estatuto da Aprendizagem”, em tramitação, visa modernizar o programa de aprendizagem, com grandes empresas já se destacando na integração de jovens aprendizes.
Jovens Aprendizes

A Experiência Positiva dos Jovens Aprendizes nas Empresas

A satisfação pessoal também foi um destaque positivo, com um score de 8,57 pontos. Cerca de 75% dos participantes da pesquisa expressaram que se sentiriam muito felizes se fossem efetivados nas empresas onde atuam atualmente, um reflexo direto do bom ambiente corporativo experimentado durante a aprendizagem.

Não apenas a integração e a satisfação estão em alto patamar, mas a diversidade e inclusão, bem como o desenvolvimento interno, foram também aspectos amplamente elogiados, atingindo respectivamente 8,19 e 8,08 pontos. Tais resultados indicam que as empresas estão não só abrindo portas para esses jovens talentos, mas também empenhando-se em seu crescimento profissional e pessoal.

Rodrigo Dib, superintendente Institucional do CIEE, ressalta que uma aprendizagem estruturada e séria resulta em benefícios mútuos para jovens, empresas e para o desenvolvimento do país. Todavia, apesar do cenário animador, há espaço para melhoria, principalmente em relação ao espaço para sugestões e acompanhamento no desenvolvimento de carreira dos aprendizes.

Jovens Aprendizes
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A pesquisa aponta que somente 59% dos aprendizes sentem que seus gestores estão disponíveis para ouvir e apoiar. Além disso, menos da metade dos jovens afirmam ter voz ativa em reuniões de equipe, um indicador de que a comunicação bidirecional ainda pode ser aprimorada.

No que tange ao acesso a treinamentos, apenas 58% dos entrevistados consideram ter oportunidades de capacitação contínua. Essa é uma área crítica para a retenção e desenvolvimento do potencial pleno desses jovens profissionais, que estão sob o guarda-chuva da Lei da Aprendizagem, vigorando desde 2000 no Brasil.

O programa, que abrange estudantes de 14 a 24 anos em vulnerabilidade social, fornece não apenas trabalho, mas também capacitação semanal em habilidades interpessoais e para a vida (soft e life skills). Atualmente, existe uma política de cotas que exige que empresas de médio e grande porte contratem de 5% a 15% de aprendizes do seu quadro funcional, uma medida essencial para combater a evasão escolar e o trabalho infantil.

O “Estatuto da Aprendizagem”, um projeto de lei ainda em tramitação, visa atualizar e modernizar o programa de aprendizagem. Enquanto a legislação é discutida, muitas organizações já se destacam no acolhimento destes jovens, como Telefônica Brasil, Itaú Unibanco e Magazine Luiza, citando algumas entre as grandes empresas.

Este levantamento de dados é um mapa valioso para as empresas compreenderem melhor como podem incrementar o envolvimento de jovens aprendizes e solidificar um futuro com profissionais mais felizes, integrados e produtivos.

As pessoas também perguntam (FAQ)

Como as empresas podem participar do programa de jovem aprendiz?

As empresas interessadas em participar do programa de aprendizagem devem entrar em contato com entidades como o CIEE ou diretamente com o Ministério do Trabalho e Emprego para se cadastrarem e conhecerem os requisitos e obrigações legais, incluindo a política de cotas.

Quais são os benefícios para as empresas ao contratar jovens aprendizes?

Além de cumprir uma obrigação legal, as empresas beneficiam-se da injeção de novas ideias e energias no ambiente de trabalho, desenvolvimento de talentos para futuras posições, e contribuição para a responsabilidade social ao combater a evasão escolar e o trabalho infantil.

Os jovens aprendizes têm direito a benefícios como férias e 13º salário?

Sim, jovens aprendizes têm direitos trabalhistas similares aos de outros empregados, incluindo salário proporcional às horas trabalhadas, férias coincidentes com as férias escolares, 13º salário, e outros benefícios definidos pela legislação da aprendizagem.

Como é determinada a carga horária de trabalho para um jovem aprendiz?

A carga horária é estabelecida pela Lei da Aprendizagem, geralmente não excedendo 6 horas diárias para compatibilizar com os estudos. Para aprendizes que já concluíram o ensino fundamental, a carga pode ser de até 8 horas, desde que incluídas as horas destinadas à aprendizagem teórica.

Glossário

Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE): Instituição que promove a integração de jovens no mercado de trabalho, por meio de estágios e programas de aprendizagem, em parceria com empresas e instituições educacionais.

Great Place to Work: Consultoria global que avalia e certifica ambientes de trabalho, baseando-se em critérios como clima organizacional, cultura corporativa e práticas de gestão de pessoas.

Lei da Aprendizagem: Legislação brasileira que estabelece normas para a contratação de jovens aprendizes pelas empresas, com o objetivo de promover sua formação profissional.

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Tamara
Tamara é uma especialista em finanças com formação em Administração e vasta experiência em bancos de investimento e recursos humanos. Sua carreira é marcada pela excelência em análise financeira, gestão de investimentos e desenvolvimento de equipes, habilidades que agora aplica no Salto Financeiro para promover educação financeira e empoderamento econômico.

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